Optei por ajudar os “jovens” médiuns, porque eu sendo médium, teria desejado tanto na época que alguém me explicasse quem eu era e como meu dom me servia; meus pais também.

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Tanto para mim quanto para eles, o caminho tem sido difícil às vezes.

Apesar desse caminho às vezes longo, meus guias me acompanharam e sempre me apoiaram.

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Meu dom é um dom de nascimento, desde muito novo eu me comunicava com seres invisíveis, era normal para mim, pensar que todo mundo nesse mundo poderia fazer isso e não!

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Aí vieram as dúvidas, a incompreensão, eu me sentia tão diferente, sozinha e não conhecia ninguém que tivesse um dom.

Na época em que eu estava lendo livros sobre mediunidade, algumas passagens comentavam o fato de que era preciso ser clariaudiente, clarividente, clarividente, clarividente 

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Eu disse para minha mãe: "Eu não entendo! Eu sou tudo, mas quem sou eu? Não me encaixo nas caixas!"

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Senti-me sozinho, incompreendido, meus pais não sabiam como me ajudar e ainda assim fizeram tudo e não posso agradecer o suficiente por isso porque foi difícil.

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Os anos foram passando, amadureci, cresci e me senti pronta para aprender, para domar o MEU dom!

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Minhas habilidades evoluíram de ano para ano, meu canal de energia se desenvolveu, minha clariaudiência, minha clarividência,

minha clarividência e minha clarividência também; resumindo eu desenvolvi mas trabalhei!

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Muitas vezes me perguntam como consigo ouvir as vozes dos meus guias e dos desencarnados constantemente!

Minha resposta é clara, não sei como você não pode ouvi-los!

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Não ouvi-los mais em meus olhos seria impensável! Para mim é natural e normal e faz parte de mim

Você não os vê, mas eu os vejo e os ouço. Eles me guiam todos os dias com amor.

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Agora posso dizer que me sinto completa porque durante toda a minha infância eu sabia que faltava uma parte de mim.

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Sentir-se rejeitado porque a diferença está nos olhos dos outros. Fiz dessa diferença minha verdadeira força.

Hoje posso dizer que através de todas as minhas experiências como médium, me sinto feliz, realizada e orgulhosa de ser quem sou.

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Por isso, escolhi hoje colocar minha experiência a serviço dos médiuns "jovens" (adultos e crianças) para que também eles possam viver em plenitude e aceitação de quem são, aceitar-se e 'gostar'.

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Estou presente também para os pais, pois sei que para eles esse caminho pode ser tortuoso porque se sentem desamparados.

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Saiba que seus filhos são filhos únicos com um dom excepcional e que devem, acima de tudo, fazer bom uso dele.

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Eles são apenas crianças com habilidade extra-sensorial como muitas crianças. Não são diferentes dos outros, nem doentes, basta acompanhá-los e ajudá-los a compreender o seu dom.